Crescente consumo da proteína suína gera tendências para atender um novo perfil de consumidor

EXPORTAÇÕES DE CARNE SUÍNA CRESCEM

Registrando recorde histórico, em 2022 o consumo da proteína suína superou o ano de 2021, com aumento de 6,5%, um volume que representa 5 milhões de toneladas. Deste volume, 3,9 milhões foram destinados ao mercado interno. As informações foram divulgadas pela Associação Brasileira de Proteína Animal, a ABPA. O crescente aumento se deve aos mais variados fatores, entre eles o reconhecimento dos benefícios do consumo da proteína suína à saúde humana em decorrência da menor taxa de gordura quando comparada à proteína bovina, custo mais vantajoso ao consumidor final, maior variedade de cortes e produtos embutidos, promoção da experiência premium de consumo, garantia de procedência, entre outros. Diante da maior exigência do consumidor por alimentos seguros, produtores e fabricantes, cada vez mais, pensam nos processos de maneira sistêmica e como empregar melhorias na cadeia produtiva. Com isso, atividades que envolvem melhoramento genético, rastreabilidade dos processos, garantias de procedência, além de práticas éticas e sustentáveis, como bem-estar animal, passam a ser fundamentais.

Marcel Thomaz, Coordenador de Marketing e Inteligência de Mercado do Grupo Santa Rosa, companhia detentora do Frigorífico Santa Rosa de Leme e que produz e comercializa cortes e embutidos suínos por meio da marca softpig, conta que a valorização da proteína suína vem sendo percebida e endereçada pela companhia. “Ficamos contentes com o crescimento do consumo e maior nível de exigência, pois sabemos que este reconhecimento merecido é resultado de investimentos constantes em tecnologia, modernização e melhoria contínua dos processos, e é isso que orgulhosamente fazemos ao longo de toda a nossa cadeia de valor, desde a nossa fundação há mais de cinco décadas. O emprego do melhoramento genético dos nossos animais e implementação de normas de bem-estar animal, nos permitem produzir com excelência em qualidade de carne suína”, revela Thomaz.

O processo integrado de produção da empresa, “do campo para a mesa”, que contempla desde a criação dos animais até a entrega dos produtos finais aos clientes, garante rastreabilidade, qualidade e sustentabilidade. “A produção integrada proporciona total monitoramento dos processos e operações, com biossegurança e saudabilidade do produto, nos permitindo produzir alimentos de excelência que atendem à demanda dos consumidores. Como por exemplo, a raça Duroc, que resulta em uma maior suculência e marmoreio da carne, um atributo importante na percepção do cliente”, explica Paola Rueda, Gerente de Sustentabilidade e ESG do grupo.

No Grupo Santa Rosa, o bem-estar animal é pensado em todas as etapas, desde a elaboração de materiais técnico-didáticos para os colaboradores, com o objetivo de aplicar as melhores técnicas de manejo em cada etapa do ciclo produtivo, até treinamento em abate humanitário. “Temos uma dezena de protocolos e processos indispensáveis empregados diariamente, com avaliação mensal baseada nos indicadores do Welfare Quality® – protocolo europeu que considera três importantes indicadores de bem-estar animal: boa saúde, boa alimentação, bom alojamento e comportamento apropriado. Esta avaliação fundamental nos ajuda a identificar pontos críticos de bem-estar e a empregar melhorias”, conta Paola.

Marcel revela que o empenho para melhorar os processos produtivos na granja e frigorífico do grupo é percebido nas prateleiras. “Para citar apenas um produto, nosso bacon, por exemplo, tem um corte especial que resulta em uma maior quantidade de carne do que é vista normalmente, além de ser preparado com defumação natural. Já os outros cortes, como picanha, costela, lombo e outros, têm maior quantidade de gordura entremeada com menor espessura de gordura subcutânea, sendo esses os principais atrativos em um corte suíno de excelência”.

Os resultados de ações sustentáveis empregadas para reuso e tratamento de água, além de reciclagem dos efluentes para geração de energia, são igualmente motivo de orgulho. “Nossa geração de energia limpa, em biodigestores, processam os efluentes da granja, capturam os gases, que são transformados em energia elétrica, 100% destinada para o abastecimento de nossas instalações, assim como, todo efluente do frigorífico após a passagem pelo biodigestor, é tratado em uma estação de tratamento de água para ser utilizado na lavagem das instalações externas e caminhões. Além disso, empregamos programa de redução do uso de água e avaliação mensal deste valioso recurso”, conta Paola.

“Somos uma empresa que busca na sua essência, melhorar a vida do consumidor através de produtos de qualidade, produzidos de forma sustentável e responsável. Ambições genuínas que nos acompanham há anos, e que nunca deixarão de ser nosso propósito”, finaliza Marcel.

Fonte: Portal SEGS

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