Informe de processo da Marfrig traz desempenho da companhia em ESG

sustentabilidade Marfrig

Documento revela que, pela primeira vez, 100% das operações da companhia no Brasil (e um centro de distribuição no Chile) compensaram todas as emissões de carbono geradas pelo consumo de energia nas unidades

A Marfrig, líder global na produção de hambúrgueres e uma das maiores empresas de carne bovina do mundo, apresenta hoje, aos seus stakeholders, seu Informe de Progresso em Sustentabilidade 2022. O documento, que está na terceira edição, mostra um panorama do desempenho da companhia em relação aos aspectos ambiental, social e de governança corporativa (ESG, na sigla em inglês), com destaques para avanços nos seis grandes pilares da plataforma de sustentabilidade da empresa: controle de origem, bem-estar animal, mudanças climáticas, recursos naturais, efluentes/resíduos, responsabilidade social.

Também são apresentadas conquistas no âmbito do Programa Marfrig Verde+, que reúne a estratégia da companhia para fomentar a pecuária sustentável e tem objetivo de tornar 100% da cadeia de fornecimento – direta e indireta – livre de desmatamento na Amazônia, no Cerrado e demais biomas.

Mudanças Climáticas

O Informe de Sustentabilidade revela que no ano passado, pela primeira vez, 100% das operações da Marfrig no Brasil (e um centro de distribuição no Chile) compensaram todas as emissões de carbono provenientes do consumo de energia nas unidades, por meio da aquisição de I-RECs, certificados internacionais de energia renovável. Reconhecidos mundialmente, os I-RECs atestam que o consumo de energia elétrica dessas unidades operacionais foi proveniente de fonte sustentável de energia.

A Marfrig é a única do setor de proteína bovina a ter metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, para controlar o aquecimento global 1,5°C, aprovadas pela Science Based Targets (SBTi), iniciativa internacional que resulta da colaboração entre o CDP, o Pacto Global das Nações Unidas, o World Resources Institute e o World Wide Fund for Nature. Dessa forma, com base na ciência, a companhia contribui para que o aquecimento global não ultrapasse 1,5°C, conforme estabelecido pelo Acordo de Paris.

Para o escopo 1 (gases provenientes diretamente das operações da Marfrig) e o escopo 2 (gases provenientes da energia comprada pela companhia), o compromisso da Marfrig é diminuir as emissões em 68%. Já para o escopo 3 (emissões indiretas, promovidas ao longo da cadeia produtiva), a meta é redução de 33%. Para os três escopos, o prazo de redução é 2035 e o ano-base é 2019.

A Marfrig iniciou, em 2022, projeto-piloto para reduzir a emissão de gás metano, produzido pelos bois nos processos de digestão. A fermentação entérica é uma das principais fontes de emissões diretas de gases nas atividades da companhia. Em uma das fazendas fornecedoras, a Marfrig passou a oferecer aos animais, na fase de engorda, o tanino Silvafeed® BX, suplemento alimentar fabricado pela SilvaTeam, misturado às rações. Estudos apontam redução média de 15% das emissões de metano decorrentes da fermentação entérica. Essa iniciativa ajuda a Marfrig a reduzir os gases lançados na atmosfera ao longo de sua cadeia de suprimentos, minimizando o impacto das emissões.

Controle de origem

Em 2022, a Marfrig alcançou taxas de identificação de fornecedores indiretos de 72% na Amazônia e de 71% no Cerrado. Já 100% das propriedades fornecedoras diretas (cerca de 8 mil) de todas as regiões brasileiras são monitoradas e rastreadas via satélite desde 2010. Elas participam do Programa Marfrig Club, que dissemina boas práticas de sustentabilidade na cadeia de produtores brasileiros da companhia. A Marfrig já investiu 30 milhões de dólares na gestão da cadeia de fornecedores diretos e indiretos.

No ano passado, a companhia concluiu o Mapa de Risco Socioambiental para todas as regiões onde atua. Com ele, a Marfrig consegue identificar e priorizar ações nas áreas de fornecimento de gado, no Brasil, mais expostas a riscos socioambientais. Em 2022, a ferramenta passou a cobrir 100% do território nacional, após a inclusão do bioma Mata Atlântica. Com uma abordagem pioneira, o mapa baseou-se em uma detalhada matriz de riscos a partir de uma ampla fotografia das áreas florestais, combinando informações sobre: produção pecuária – rebanho de gado presente em determinado espaço; conservação ambiental – áreas de desmatamento, de pastagens e vegetação nativa, identificando áreas preservadas e níveis de produção/degradação; direitos humanos – ocorrências de trabalho forçado ou com mão de obra infantil, além de mapeamento de terras indígenas e de áreas protegidas e destinadas a comunidades tradicionais, como territórios quilombolas. Essa matriz de risco, convertida em um mapa de distribuição geográfica possibilita a identificação das localidades de procedência de gado com diferentes graus de risco, desde “baixo” até “muito alto”, sinalizados com diferentes cores, e permitindo ações direcionadas e precisas, de acordo com as regiões prioritárias.

Reinclusão e restauro

Passou de 2.500 o número de fazendas reinseridas como fornecedoras da Marfrig em 2022, após voltarem a operar em conformidade com os compromissos socioambientais da companhia, demonstrando o forte compromisso com o princípio da inclusão socioeconômica de pecuaristas, presente no Programa Marfrig Verde+.

Associado ao processo de reinclusão, a Marfrig – de forma inédita – realizou diagnósticos ambientais para produtores da Amazônia e traçou, em conjunto com eles, um plano de ações para restaurar as vegetações das propriedades.

Bem-estar animal

A área de bem-estar animal da Marfrig recebeu investimentos de 2,5 milhões de dólares no ano passado, alocados em melhorias estruturais de unidades da companhia na América do Sul e América do Norte. Também em âmbito global, foram 115 visitas técnicas para acompanhamento nas propriedades rurais, 2.648 horas de palestras e treinamento; 3.106 colaboradores foram treinados em bem-estar animal.

Em 2022, 100% das unidades de abate de bovinos e ovinos da Marfrig na América do Sul (Brasil, Argentina, Chile e Uruguai) foram auditadas de acordo com o Protocolo NAMI, que determina os mais altos padrões mundiais de bem-estar animal, desde a avaliação das condições estruturais e equipamentos, da qualidade e das condições do transporte e manejo dos animais até o momento do abate. Até 2025 a Operação América do Norte também deverá ser auditada nos padrões NAMI de bem-estar animal.

Nas unidades da América do Sul, 77% do gado foi transportado em percursos com duração igual ou inferior a oito horas, ultrapassando a meta (70%). 

No Brasil, foram realizadas 6.611 avaliações dos veículos transportadores de animai; 98% das gaiolas de transporte estavam em perfeitas condições; 99,9% dos motoristas foram avaliados entre os melhores níveis; 88,1% das fazendas atenderam a pelo menos um critério de bem-estar animal do Programa Marfrig Club.     

Recursos naturais

No ano passado, 92% da energia utilizada nas operações brasileiras da Marfrig foram adquiridas no mercado livre. Todas as unidades operacionais têm Estações de Tratamento de Água (ETAs), submetidas a processos de auditorias internas. No Brasil, o destaque é que 25% das unidades fazem reúso de água, em rotinas que não exigem que o insumo seja potável.

A Marfrig tem como meta global reduzir, até 2035, 20% do volume de água consumido para a produção de uma tonelada de produto (ano-base 2020).

Efluentes e resíduos

A área de efluentes e resíduos da Marfrig também avançou em 2022. As unidades brasileiras da companhia receberam investimentos de 46 milhões de reais, aplicados na modernização e operação das Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs). Todas elas têm ETEs. Outros 39 milhões de reais foram aplicados na construção e manutenção de biodigestores. E uma novidade nessa área foi que 17% das unidades brasileiras da Marfrig passaram a adotar, em 2022, fertirrigação nas rotinas de trabalho. A técnica, cada vez mais utilizada para a disponibilização de nutrientes para o solo e posterior absorção pelas plantas, proporciona aumentos de produção e produtividade. A fertirrigação é uma alternativa sustentável ao descarte de efluentes e melhora o solo e o cultivo de propriedades vizinhas às unidades.

Cerrado

Uma novidade noticiada pelo Informe de Progresso em Sustentabilidade é que, em 2022, a Marfrig passou a fazer parte do Comitê Gestor do Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado do Cerrado, que contribuirá para o alinhamento das melhores práticas de monitoramento socioambiental para a compra de produtos de origem bovina no bioma. O comitê está definindo critérios e parâmetros de compra responsável a serem seguidos por todas as empresas ligadas ao setor de carne bovina, a fim de garantir que as cadeias de fornecimento não estejam vinculadas a problemas socioambientais.

Olhares externos

No final do ano, a Marfrig foi convidada pela Harvard Business School – uma das escolas de negócios de maior prestígio no mundo – para que a jornada de sustentabilidade da companhia fosse um dos cases estudados no programa Agribusiness Seminar. A empresa aceitou e a apresentação, no início de 2023, focou nas ações da Marfrig para promover pecuária sustentável e de baixo carbono. Diante de uma plateia formada por líderes de empresas, governos e organizações não governamentais de diferentes países, que atuam no agronegócio, representantes da companhia falaram sobre temas como Programa Marfrig Verde+ e desafios no rastreamento de fornecedores.

O informe lembra que a Marfrig foi a companhia de proteína animal com as melhores posições em rankings, índices, listas e relatórios considerados referência na avaliação de políticas e práticas ESG. No ranking Coller FAIRR Protein Producer Index 2022, utilizado por investidores em suas análises e tomadas de decisão, a companhia foi classificada como de baixo risco em sustentabilidade, reconhecimento até então inédito a uma empresa de proteína animal. Já no ranking geral desse estudo, a Marfrig saiu da sétima para a terceira posição, à frente de outras empresas do nosso setor.

A Marfrig também foi destaque em rankings globais de bem-estar animal, segurança hídrica e mudanças climáticas. Permaneceu, pelo terceiro ano consecutivo, nas carteiras do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e do Índice Carbono Eficiente (ICO2), ambos da B3, bolsa de valores brasileira.

“Em 2022, a Marfrig obteve avanços concretos e significativos em ESG, detalhados para a sociedade no Informe de Progresso em Sustentabilidade, que levaram a companhia a posições de ainda mais destaque nos principais rankings e relatórios internacionais de ESG. Isso coincide com períodos em que os altos índices de desmatamento de florestas tropicais ganharam manchetes mundo afora. Somos uma multinacional, com produtos que chegam a mais de 100 países, mas nossa origem é brasileira. Por isso, ficamos muito satisfeitos por mostrar ao mundo que preservação ambiental e produção de gado são complementares, e que há empresas, no Brasil, que são referências globais em práticas que fomentam a pecuária sustentável”, diz Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade e Comunicação Corporativa da Marfrig. “O reconhecimento de nossas práticas por olhares externos nos deixa muito orgulhosos e é o melhor termômetro de que as estratégias e decisões que tomamos estão na direção correta”, acrescenta.

Fonte: Assessoria de Imprensa Marfrig

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