Auditoria do MPF no Pará comprova que 100% dos fornecedores diretos da FriGol estão em conformidade socioambiental

Auditoria do MPF no Pará comprova que 100% dos fornecedores diretos da FriGol estão em conformidade socioambiental

É a segunda vez consecutiva que a companhia conquista esse resultado

A FriGol, um dos principais e mais tradicionais frigoríficos brasileiros, atingiu 100% de conformidade nos critérios determinados pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Pecuária Sustentável, em auditoria supervisionada pelo Ministério Público Federal no Pará.
O resultado comprova que todo o gado adquirido pela empresa no período avaliado de julho/2020 a dezembro/2021 vem de fornecedores diretos que não produzem em áreas de desmatamento, em terras indígenas ou em unidades de conservação, e que estão fora da lista de organizações envolvidas com trabalho escravo.   O resultado veio após análise das Guias de Trânsito Animal (GTA) de bovinos provenientes do bioma Amazônia, que foram abatidos nas unidades da empresa localizadas nas cidades de São Félix do Xingu e Água Azul do Norte, ambas no Pará.  
“A sustentabilidade está no centro de nossa estratégia de negócios e obter 100% de conformidade pelo segundo ano consecutivo coroa os investimentos que temos feito ao longo dos últimos anos em tecnologia e em equipe para garantir o sucesso de nossas práticas de monitoramento”, destaca Carlos Corrêa, diretor Administrativo e Sustentabilidade da FriGol.  
Essa é a segunda vez consecutiva que a companhia atingiu 100% de conformidade. Trata-se do quinto ciclo de auditorias realizadas pelo MPF no Pará, sendo o primeiro ciclo unificado da Amazônia Legal – elaborado em todos os estados da região a partir dos mesmos critérios. 
  Monitoramento ocorre em todos os biomas
  A FriGol não restringe o monitoramento socioambiental apenas ao Pará, ao contrário, a empresa monitora 100% de seus fornecedores diretos em todos os biomas onde atua. Por isso, foi o primeiro frigorífico a implementar, em julho deste ano, o Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado no Cerrado, coordenado pelas organizações Proforest, Imaflora, e National Wildlife Federation – NWF.
O protocolo está na fase piloto, mas, como a FriGol já estava preparada para as demandas que constam da versão preliminar do documento, tomou a iniciativa de implementar de maneira pioneira.   O monitoramento dos animais adquiridos acontece antes da compra. Assim, quando é identificada alguma irregularidade, o fornecedor é automaticamente bloqueado e não pode fornecer para FriGol. Hoje, estão bloqueados 25% dos produtores que tentam vender para a empresa.   A rastreabilidade é levada ao consumidor final por meio de QR Codes presentes nas embalagens de todas as carnes in natura comercializadas pela empresa no Brasil e no exterior.   “O resultado da auditoria nos enche de orgulho, mas sabemos que é necessário evoluir ainda mais na promoção da sustentabilidade em toda a cadeia produtiva. O agronegócio é a vitrine do Brasil para o mundo e sabemos que é missão de nossa empresa e do país alimentar o mundo de forma sustentável”, ressalta Eduardo Miron, CEO da FriGol.  
Monitoramento de fornecedores indiretos é desafio do setor   Um dos maiores desafios atuais do setor é viabilizar o monitoramento dos fornecedores indiretos. Por isso, em 2021, a FriGol iniciou o processo de análises de cruzamento de informações para identificação de desmatamentos no Bioma Amazônia dos fornecedores indiretos de nível 1, ou seja, os fornecedores dos fornecedores diretos.   Para tanto, a companhia trabalha em parceria com a National Wildlife Federation (NWF), fazendo análises da cadeia de fornecimento com a ferramenta (API) Visipec. As análises permitem a identificação de apontamentos de polígonos de desmatamento PRODES – INPE nas propriedades de fornecimento indireto, através da análise do cruzamento de CARs e GTAs, considerando o ciclo de vida médio do animal.   Hoje monitoramos 100% de nossos fornecedores diretos no Bioma Amazônia e a meta da FriGol é chegar a 100% de conformidade também no fornecimento indireto até 2030, aplicando os critérios das Boas Práticas – GTFI (Grupo de Trabalho dos Fornecedores Indiretos) para monitoramento de fornecedores indiretos e conforme previsto no Plano Amazônia da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Em adicional, a intenção da companhia é antecipar para 2025 a mitigação do desmatamento indireto de nível 1.   “Já avançamos muito no monitoramento dos fornecedores diretos nos últimos anos. Para avançarmos no monitoramento dos indiretos é preciso que haja uma política pública nacional de monitoramento individual do gado, capaz de nos dar informações públicas e confiáveis para acompanhar todo o ciclo de vida de um bovino, desde o nascimento e a engorda à oferta da carne ao consumidor final”, defende Carlos Corrêa. 

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