JBS traz segurança alimentar para o centro das discussões na Semana do Clima de Nova York

JBS traz segurança alimentar para o centro das discussões na Semana do Clima de Nova York

Companhia reúne líderes em agricultura e sustentabilidade para debater os desafios da construção de sistemas alimentares resilientes ao clima no Sul Global

O CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, e o CSO global da Companhia, Jason Weller, lideraram uma série de compromissos em Nova York durante a Semana do Clima de Nova York e da Assembleia Geral das Nações Unidas, para debater a necessidade de apoiar sistemas alimentares resilientes que possam atender uma população global crescente, que deverá chegar a 10 bilhões de pessoas até a década de 2050. A JBS atua em todo o sistema alimentar e desempenha um papel fundamental na promoção de práticas agrícolas sustentáveis, ao lado de produtores, da sociedade civil, de organizações empresariais e do setor privado.

Na terça-feira, 24, a Companhia realizou o evento “Alimentando o próximo bilhão – Um modelo para construir sistemas alimentares resilientes ao clima no Sul Global”, em parceria com a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. O encontro de mais de 50 líderes do setor, entre representantes de governos, da academia e da sociedade civil, contou com a participação de Ana Paula da Silva, pecuarista e proprietária da Fazenda Cigana; Juliana de Lavor Lopes, diretora de Sustentabilidade da Amaggi; Carolle Alarcon, representando a Coalizão, e Cristine Morgan, diretora científica do Soil Health Institute, o Instituto de Saúde do Solo.

“O mundo enfrenta o desafio crescente de aumentar a produção alimentar para atender a procura global e, ao mesmo tempo, mitigar os impactos das alterações climáticas e preservar os recursos naturais. O Brasil desempenha um papel fundamental na forma como enfrentaremos esse desafio, e estamos honrados com a oportunidade de mostrar um pequeno pedaço desse trabalho ao mundo ao participar dos eventos paralelos à Semana do Clima de Nova York”, afirmou o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni.

O evento também destacou que rentabilidade e sustentabilidade coexistem quando os agricultores recebem apoio na forma de tecnologia, apoio governamental e acesso ao crédito, o que foi enfatizado pela produtora Ana Paula da Silva, produtora na Fazenda Cigana, considerada um modelo de agricultura sustentável no Brasil.

A diretora de Sustentabilidade Juliana de Lavor Lopes ressaltou a confiança da Amaggi nos 6.000 produtores com quem a empresa trabalha e descreveu as experiências práticas de agricultura regenerativa em toda sua rede.

Cristine Morgan, diretora científica do Instituto de Saúde do Solo, concentrou-se no papel crítico da saúde do solo na segurança alimentar global. Ela observou que as práticas agrícolas sustentáveis, como a rotação de culturas e o pastejo rotacionado, não só melhoram a qualidade do solo, mas também aumentam a rentabilidade das explorações agrícolas. Segundo ela, produtores de milho e soja podem obter um adicional de 50 dólares por acre com práticas agrícolas regenerativas. No caso do algodão, esse valor pode chegar a 150 dólares.

Após o evento “Feeding the next billion“,o CSO Jason Weller participou de outras conversas sobre sustentabilidade e segurança alimentar, como no painel “O papel das empresas e dos investidores na proteção do capital natural”, realizado pelo Financial Times no dia 25. Esse encontro abordou a relação entre os negócios e os ecossistemas naturais no contexto da crise climática. Weller apresentou estratégias para alavancar inovações de mercado, soluções baseadas na natureza e capital privado para realinhar os fluxos financeiros globais com os resultados pretendidos.

“Com 2,4 bilhões de pessoas em insegurança alimentar e as mudanças climáticas a intensificar essa crise – especialmente no Sul Global –, a necessidade de um sistema alimentar mais produtivo e sustentável nunca foi tão clara”, destacou o CSO. “A JBS vem atuando por essa transformação por meio de parcerias com governos, instituições financeiras, sociedade civil e produtores para que, além de alimentar o mundo, haja valor econômico para agricultores, pecuaristas e suas famílias. Estamos empenhados em provar que, com formação, inovação e financiamento adequados, a sustentabilidade e a produção podem andar de mãos dadas”, afirmou Weller.

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