Doenças transmitidas por alimentos geram prejuízo de US$ 110 bilhões em economias de baixa e média renda

contaminação por alimentos

De acordo com os últimos estudos do Banco Mundial, o impacto de alimentos inseguros custa às economias de baixa e média renda cerca de US$ 110 bilhões em perda de produtividade e despesas médicas anuais. O prejuízo associado às doenças transmitidas por alimentos nesses países está estimado em US$ 95 bilhões por ano e a despesa anual do tratamento dessas enfermidades gira em torno de US$ 15 bilhões. As principais vítimas são as crianças menores de 5 anos, com 125 mil mortes ao ano.

Uma das grandes vilãs destas contaminações é a bactéria Listeria monocytogenes, encontrada principalmente nas indústrias de alimentos, especialmente, em produtos lácteos não pasteurizados, e em vários alimentos prontos para consumo como leite, queijos, frios, etc. Vale ressaltar que os laticínios e frigoríficos apresentam maior probabilidade de desenvolverem a bactéria devido à matéria-prima do processo.

As infecções por esta bactéria podem causar aborto espontâneo em mulheres, morte de bebês recém-nascidos, acometer, principalmente, idosos acima de 60 anos e pessoas imunossuprimidas. É responsável por uma série de infecções como meningite, dermatite, bacteremia e, em casos raros, endocardite. Dependendo do órgão afetado, pode levar à morte.

Processo preventivo de proliferação da Listeria: Para impedir a proliferação, é importante que as indústrias aumentem a frequência da limpeza e sanitização dos equipamentos e dos ambientes. “Há vários métodos preventivos para bloquear a disseminação da bactéria, como: inspeção visual do equipamento e testes microbiológicos de rotina (swab de superfícies e análise de ar ambiente), com o objetivo de desenvolver uma linha de base para fins comparativos, observar tendências e detectar algum problema de saneamento em desenvolvimento. Vale ressaltar que os sistemas de monitoramento de ATP (Teste de Adenosina Trifosfato) são super indicados para monitorar saneamento geral da planta fabril”, explica o especialista em higienização de indústria de alimentos e gerente técnico Nacional da Kersia, Cleverson Pereira.

Contaminação no ambiente industrial – De acordo com Pereira, este microrganismo é também encontrado em praticamente qualquer recinto fresco e úmido. “Esta é uma das razões pelas quais os ralos do piso das empresas, frequentemente, contêm altas populações de Listeria. Devido à sua difusão, é constantemente reintroduzida no local. Portanto, são necessários esforços extensivos para controlá-la”, frisa.

Além da higienização tradicional que inclui raspagem e remoção mecânica de resíduos sólidos; lavagem dos equipamentos e pisos com detergentes; aplicação de sanitizantes; remoção do excesso de umidade e acúmulo de água nos pisos, há algumas tecnologias que apresentam resultados assertivos no controle deste tipo de bactéria.

A Kersia, por exemplo, desenvolveu a tecnologia de ultradifusão. É a solução mais segura do mundo para difusão de substâncias ativas no ambiente. Com combustão lenta e altamente homogênea, o Ultrad®HA age no controle microbiológico de todo o recinto, alcançando cada canto, rachadura, fissura e superfície exposta. Sua aplicação é muito simples: basta acender o pavio e o produto fará o trabalho sozinho sem a necessidade de um operador.

Por ser bactericida e fungicida, ataca vários microrganismos como Salmonelas, S.aureus, E.coli, Pseudomonas, Aspergillus, garantindo o combate microbiológico do ar e das superfícies.

Pode ser aplicado em salas de processamento de alimentos, corredores, tubulações de ventilação, estufas, armazéns, câmaras frias, caminhões de transporte, contêineres, silos etc. Sua aplicação é extremamente segura. Não apresenta riscos de incêndio ou explosões, principalmente, por não ser um produto inflamável. Não corrói, não é tóxico, não deixa resíduos e não deixa cheiro. 

Case de uma empresa de alimentos

Listeria tem causado grandes prejuízos em empresas de alimentos em geral. Seu controle, muitas vezes, é difícil e necessita de protocolos específicos. Nos últimos meses, a Kersia tem recebido casos de diversas empresas deste segmento e uma delas tem trabalhado fortemente no controle do foco de Listeria. “Depois de coletar todos os dados e entender os desafios enfrentados pelo cliente para controlar o foco da contaminação, realizou-se o acompanhamento do processo de higienização”, ressalta o gerente.

Durante este acompanhamento, os profissionais da Kersia observaram que a equipe não realizava as etapas de higienização da forma recomendada. “Por exemplo: o uso de um detergente médio Alcalino era ineficiente para a remoção total da sujidade gerada. Por ser um produto de pouca eficácia, o acúmulo de residual gerava biofilme, que são comunidades biológicas com um elevado grau de organização, onde as bactérias formavam comunidades estruturadas, coordenadas e funcionais. Todas as vezes que os resultados das análises microbiológicas eram realizados, não apresentavam melhorias”, enfatiza.

Segundo o gerente, “para atender a esta demanda, nossa equipe criou um planejamento operacional exclusivo. Iniciou-se a higienização com aplicação de um detergente fortemente alcalino e um sanitizante a base de Amina, solução com alto poder de limpeza e desinfecção, abrangendo todos os locais de difícil acesso. Utilizou-se o sistema de ultradifusão Ultrad®HA em todo o ambiente como complemento do processo. Após algumas horas, coletamos novamente amostras microbiológicas que demonstraram ausência de 100% da bactéria Listeria monocytogenes. Além de controlar o foco, a indústria teve uma redução de aproximadamente 20% no custo total de higienização fabril.”, finaliza.

Fonte: Assessoria de Imprensa Kersia

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