FriGol registra lucro líquido de R$ 24 milhões no 2° trimestre

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Companhia reverteu o prejuízo do 1° primeiro trimestre, sinalizando ciclo de recuperação nas vendas e resultados


A FriGol, um dos principais e mais tradicionais frigoríficos do país, encerrou o segundo trimestre com receita bruta de R$ 821 milhões, crescimento de 12% em relação ao primeiro trimestre. A alta foi acompanhada da rentabilidade, com lucro líquido de R$ 24 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 15 milhões do primeiro trimestre. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 29 milhões, com margem de 4%.

“Foi um período de recuperação, depois de um primeiro trimestre marcado pelo autoembargo nas exportações para a China. Porém, como já prevíamos, houve queda na comparação anual, com as receitas de exportação impactadas por uma valorização do real e pela queda no preço pago pelo mercado chinês. Por isso, adotamos a mesma estratégia do período de embargo, redirecionando as vendas para o mercado interno, onde temos marcas e forte relacionamento com clientes”, pontua Eduardo Miron, CEO da FriGol. “O fato de termos vendas balanceadas entre mercado interno e externo é positivo para nossa companhia, pois permite flexibilidade no direcionamento das vendas”, complementa.

No comparativo do segundo trimestre de 2023 frente ao mesmo período de 2022, a receita bruta registrou queda de 15%, o lucro líquido ficou 53% abaixo e o Ebitda 66% menor.

“Como consequência da disciplina financeira e esforço na gestão de capital de giro, encerramos o período com caixa de R$ 292 milhões, 38% maior do que o registrado ao fim do primeiro trimestre e alta de 36% na comparação anual”, afirma Eduardo Masson, CFO da FriGol. 

Confirmando o DNA exportador da FriGol, as vendas para o mercado externo representaram 54% da receita bruta, aumento em relação aos 42% do primeiro trimestre e próximo ao patamar de 55% atingido no segundo trimestre de 2022. A China foi o principal destino dos embarques, seguida da Israel.

Estratégia

Do ponto de vista operacional, o segundo trimestre foi marcado pela conclusão dos projetos que permitiram aumentar a capacidade produtiva nas três plantas de bovinos em Lençóis Paulista, Água Azul do Norte e São Félix do Xingu. Agora, a empresa está preparada para abater 590.000 animais neste ano, 25% acima que em 2022.

“Elegemos 2023 como o ano da eficiência operacional e estamos cumprindo as metas ao ampliar a capacidade de produção, sofisticar o processo de monitoramento de fornecedores para garantir a sustentabilidade, diversificar mercados, além de desenvolver ações para nos aproximarmos de clientes no mercado externo e interno. Dessa forma, estaremos preparados para crescer no momento de recuperação de nosso setor”, destaca o CEO Eduardo Miron.

Com grande foco na Ásia, no segundo trimestre a FriGol participou da SIAL China, em Xangai, aproveitando a oportunidade para estreitar relacionamento com clientes-chave.

Além da China, o bloco de países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que tem uma população de cerca de 700 milhões de pessoas, tem sido visto com grande potencial para a companhia. No segundo trimestre, houve a conquista da habilitação para exportar para Singapura, que se somou à habilitação conquistada para Indonésia em janeiro. O próximo passo é buscar habilitações para Filipinas e Malásia. Em linha com a estratégia de diversificação de mercados, a FriGol exporta para mais de 60 países.

No mercado interno, a companhia seguiu com a expansão do projeto Açougue Completo FriGol, que tem se mostrado uma parceria bem-sucedida com supermercadistas ao entregar produtos de alto valor agregado.

Tendo a sustentabilidade no centro de sua estratégia de negócios, a FriGol, que monitora 100% dos fornecedores diretos em todos os biomas, anunciou recentemente que é o primeiro frigorífico a implementar o Protocolo de Monitoramento Voluntário de Fornecedores de Gado no Cerrado. Desenvolvido pelas associações sem fins lucrativos Proforest e Imaflora, a iniciativa busca contribuir para o alinhamento de condutas responsáveis de monitoramento socioambiental para a compra de produtos de origem bovina no bioma. 

Fonte: Assessoria de Imprensa Frigol

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