Estrangeiros poderão participar somente de forma remota do 23º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), programado para o período de 4 a 6 de abril, em Chapecó (SC). Essa é uma das medidas anunciadas hoje pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) em comunicado ao mercado sobre as medidas de biosseguridade para evitar o surgimento da influenza aviária (gripe aviária) em território brasileiro.
O comunicado tem o seguinte teor:
O Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), entidade organizadora e promotora do 23º Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), programado para o período de 4 a 6 de abril, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC), toma iniciativa de prestar as seguintes orientações e esclarecimentos.
Em face da presença do vírus da influenza aviária (IA) em países sul-americanos vizinhos do Brasil foram adotadas as seguintes decisões e providências para garantir, mais uma vez, a segurança e o sucesso do evento, embora seja notório que a IA não representa risco relevante em eventos científicos em território brasileiro.
O Simpósio terá caráter misto, presencial e on-line, para os residentes no Brasil. Entretanto, as pessoas inscritas e residentes em outros países poderão participar somente de forma remota. Essa diretriz em relação ao público estrangeiro faz-se necessária porque não seria possível garantir o cumprimento das orientações de quarentena recomendadas pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) para as centenas de profissionais de outros países que tradicionalmente acompanham o SBSA.
Todos os públicos do SBSA 2023 – expositores, visitantes, imprensa, palestrantes, patrocinadores e pessoal técnico de apoio – são aconselhados para uma atitude de biosseguridade adicional no sentido de cumprirem todas as medidas preventivas e, ao retornarem as suas bases, respeitarem o período de 72 horas para ingressar novamente em seus ambientes de trabalho, sejam escritórios, granjas, incubatórios, abatedouros etc.
Todas as medidas são necessárias e imprescindíveis para manter o Brasil livre de IA e de outras patologias, preservando o elevado status sanitário que conquistamos nas últimas décadas.
O Nucleovet e seus associados estão alinhados com a vigilância ativa para IA, de forma a detectar precocemente – caso ocorra – a presença de um patógeno exótico para o país. Nesse caso, apoiarão imediatamente as medidas de contenção no ponto de entrada do vírus, conforme recomenda o Plano Ministerial de Vigilância da Influenza Aviária e da doença de Newcastle.
O Nucleovet está engajado nos esforços do Governo e da cadeia produtiva para que o Brasil permaneça livre da Influenza Aviária. Assim reafirma seu compromisso com uma programação científica atualizada e de alto nível, com a qualidade de sua operação presencial e on-line e com a segurança biossanitária, razões pelas quais pede o apoio e a adesão de todos na observância das mencionadas recomendações.
Chapecó (SC), 10 de março de 2023. LUCAS PIROCA, presidente do Nucleovet.