Oscilações no clima e estresse estão entre os fatores que mais prejudicam cultivo da aquicultura, afirma ADM

Oscilações no clima e estresse estão entre os fatores que mais prejudicam cultivo da aquicultura, afirma ADM

Manejo, vacinação e transporte também estão entre os problemas que afetam o desenvolvimento dos animais aquáticos

Dados do Informativo Comércio Exterior da Piscicultura, publicado pela Embrapa Pesca e Aquicultura, apontam um momento de expansão no cultivo no Brasil. Com crescimento de 72% no número total de exportações na comparação entre o primeiro e o segundo trimestre de 2024 – o volume passou de US$ 8,7 milhões para US$ 15 milhões, respectivamente. Tendo em vista a evolução do setor, Fábio Catunda, diretor de CD&D da ADM para América Latina, explica que esse movimento deve vir acompanhado de boas práticas de manejo e atenção especial à nutrição para o bem-estar animal.  

“As mudanças climáticas que estamos enfrentando em todo o Brasil, aliadas ao manejo, vacinação e transporte, são fatores que prejudicam o sistema imunológico dos peixes e seu crescimento. Essas condições comprometem a imunidade dos peixes, abrindo portas para infecções bacterianas e levando ao uso excessivo de antibióticos”, explica Catunda. 

Levando em conta o cenário enfrentado pelos piscicultores, a ADM desenvolveu o Nutripiscis Immunity+, buscando na nutrição a chave para mitigar esses problemas. A solução tem como propósito ir além do fortalecimento, para garantir a nutrição profunda do sistema imunológico das espécies aquáticas. “A nutrição adequada é essencial para evitar que os peixes adoeçam ou tenham um desenvolvimento aquém do esperado. A solução proposta reduz o uso indiscriminado de antibióticos e minimiza os impactos ambientais”, complementa Catunda.  

O case de sucesso do Immunity+ foi vencedor na categoria sustentabilidade da 5ª edição do Prêmio Inovação Aquícola (PIA), anunciado durante a Aquishow, em maio deste ano. A criação da solução uniu ciência e consciência ambiental e, de acordo com dados relacionados ao seu uso, foi observado um aumento significativo no status fisiológico: crescimento de 23% na biomassa, aumento no consumo em 12% e uma redução de 10% na FCR (Food Conversion Ratio), além de melhora em até 22% dos parâmetros sanguíneos.  

Catunda comenta que há uma significativa melhoria na performance dos espécimes, menor ocorrência de doenças, maior sobrevivência e que os benefícios não se limitam somente aos animais. “Há um retorno de investimento positivo para os produtores”, diz. Com um menor risco de manejo produtivo e uso reduzido de antibióticos e tratamentos químicos, os produtores relatam um aumento de 5% no peso vivo na despesca. 

Para saber mais sobre os produtos para a nutrição voltada para a piscicultura da ADM, acesse o link

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