Números constam de levantamento inédito sobre cadeias produtivas ligadas à Companhia, uma das maiores empresas de alimentos do mundo
A JBS e as cadeias produtivas ligadas a ela no Brasil movimentaram, em 2021, o equivalente a 2,10% do PIB (Produto Interno Bruto) e contribuíram para a geração de 2,73% dos empregos do país. As informações constam de levantamento inédito produzido pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) via Nereus (Núcleo de Economia Regional e Urbana da Universidade de São Paulo) sobre a mensuração da importância socioeconômica das atividades relacionadas à Companhia.
Para chegar a esses números, calculados no biênio 2020-2021, os pesquisadores consideraram o efeito inicial (a partir das próprias unidades), o efeito direto (relacionamento com fornecedores diretos de insumos), o efeito indireto (impactos ao longo de toda a cadeia de suprimentos) e o efeito renda (indução da atividade econômica). A JBS conta com unidades de produção em mais de 130 municípios, o que contribui para a geração de riqueza no interior do país, analisa o estudo, coordenado por Eduardo Amaral Haddad e Carlos Roberto Azzoni e que se estendeu por todo o ano de 2022. A equipe conta ainda com os pesquisadores Ademir Rocha, André Squarize Chagas, Fernando Salgueiro Perobelli, Inácio Fernandes de Araújo, Leonardo Merlini e Pedro Acioly.
O trabalho concluiu que o benefício das atividades da JBS se estende a cidades vizinhas, pelo efeito nos empregos e salários. “A JBS induz ganhos de produtividade nos municípios em que está e leva ao crescimento da atividade econômica em todas as regiões em que atua”, complementa o estudo.
Por meio de informações públicas e privadas, foi possível chegar ao tamanho da cadeia de produção de todas as atividades ligadas à Companhia e determinar a importância de cada grupo de atividades por meio da análise de modelagem de insumo-produto, técnica que procura mapear a economia como uma série de setores interligados. Entraram no cálculo produção, capital, consumo das famílias, exportações, insumos, trabalho e terra, entre outros fatores. Foram analisados 67 setores e 127 produtos.
“Para nós, que como empresa completamos 70 anos agora em 2023, esse estudo é de extrema importância, pela evidência que ele apresenta de como a indústria de alimentos é positiva para o país. Gera muitos empregos diretos e indiretos, além de ter uma cadeia longa de fornecedores e clientes, estimulando uma grande porção da economia”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.
Como os postos de trabalho se multiplicam
A JBS conta com 145 mil colaboradores em suas unidades, centros de distribuição e escritórios. Mas o número de vagas ligadas às cadeias de produção da Companhia vai muito além: somou 2,9 milhões de pessoas, segundo a pesquisa da Fipe. Um exemplo do impacto de uma unidade produtiva da JBS sobre geração de empregos vem de Barra do Garças (MT). Para cada 100 empregos ali, são criados outros 597 nos fornecedores de insumos, 227 no estado e 370 no restante do Brasil.
No chamado efeito indireto, os impactos ao longo de toda a cadeia de suprimentos, são gerados mais 1.175 postos de trabalho, 319 em Mato Grosso e 856 nos outros estados do país. Na próxima etapa, o efeito renda, de indução da atividade econômica, mais 451 vagas, 83 em Mato Grosso e mais 368 no país. Ao todo, 2.323 empregos a partir de 100 vagas em Barra.